Investigadores debatem a DPOC nas mulheres e exigem mais dados

Uma análise recente explica que são necessários mais dados para compreender a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) nas mulheres.


Uma análise recente explica que são necessários mais dados para compreender a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) nas mulheres.

Atualmente, a DPOC é tão comum nas mulheres como nos homens. No entanto, muitos estudos não analisaram as diferenças entre os homens e as mulheres com DPOC. Tal significa que poderemos não compreender plenamente a DPOC nas mulheres e a melhor forma de tratar a doença.

Por exemplo, as mulheres com DPOC podem ter sintomas diferentes comparativamente com os homens. As mulheres têm maior probabilidade de se sentirem cansadas ou deprimidas e com falta de ar. Tal pode significar que a doença é mais difícil de diagnosticar nas mulheres, uma vez que os médicos podem estar menos capacitados a reconhecer a DPOC e é menos provável que as mulheres procurem ajuda quando apresentam estes sintomas. Vários estudos também revelam que o impacto da DPOC na qualidade de vida é muito superior nas mulheres.

Os autores também sugerem que a DPOC pode ter causas diferentes nas mulheres. Por exemplo, as mulheres nos países em desenvolvimento são mais suscetíveis de inalar o fumo dos cozinhados em espaços interiores, o que pode contribuir para a DPOC. Outros estudos sugerem que fumar tem um impacto superior nas mulheres do que nos homens. Mesmo nos casos em que as mulheres fumam menos, estas aparentam desenvolver DPOC em idade mais precoce e a doença avança mais rapidamente. Não se sabe o que justifica esta situação, embora haja muitas teorias.

Compreender melhor as diferenças entre os homens e as mulheres que sofrem de DPOC pode resultar em tratamentos mais eficazes e em sintomas reduzidos para todas as pessoas afetadas por esta doença.

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