RISCO DE CANCRO DA BEXIGA EM FUMADORES DE CIGARROS ELETRÓNICOS, BEM COMO DE CIGARROS TRADICIONAIS

Os dados de um estudo que observou a ligação entre o nível de tabagismo e a sobrevivência ao cancro da bexiga também mostraram uma ligação entre o uso de cigarros eletrónicos e o risco de desenvolver cancro da bexiga.


Os dados de um estudo que observou a ligação entre o nível de tabagismo e a sobrevivência ao cancro da bexiga também mostraram uma ligação entre o uso de cigarros eletrónicos e o risco de desenvolver cancro da bexiga. Os dados foram apresentados no 112.º Encontro Científico anual da American Urological Association (AUA) a 12 de maio de 2017.

Fumar cigarros é uma causa bem conhecida do cancro da bexiga, e o estudo verificou que quanto mais cigarros uma pessoa com cancro da bexiga fumava, menores seriam as suas probabilidades de sobrevivência e que mesmo uma pequena redução na quantidade de cigarros fazia uma diferença positiva.

O estudo também comparou a urina dos utilizadores de cigarros eletrónicos com a de não fumadores. As amostras de urina foram examinadas relativamente a cinco substâncias que se sabe causarem cancro da bexiga e que podem encontrar-se nos cigarros tradicionais ou nos solventes comuns que se pensa serem utilizados em alguns líquidos de cigarros eletrónicos. As pessoas testadas foram sobretudo homens com uma média de idades de 39 anos. Os não fumadores tinham-se abstido de cigarros tradicionais durante pelo menos 6 meses antes do teste.

Os resultados mostraram que a urina de 92% dos utilizadores de cigarros eletrónicos apresentou resultado positivo para dois dos cinco compostos carcinogénicos. São necessários mais estudos para ter a certeza de que há uma ligação entre os cigarros eletrónicos e o cancro da bexiga.

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